Nossa Cultura

Investir na cultura é semear educação, é iluminar caminhos onde a escola não chega, é enriquecer a vida com saberes do coração, onde a vida social se abriga, plena, em nossa herança.

Se não reconhecemos o pulsar do que vivemos, todo esforço educacional se torna vazio, como flores sem terra, sem a rica cultura que nos nutre e nos une. Como disse Belchior, “apesar de tudo, ainda somos os mesmos, vivendo como nossos pais”.

conhecimento é a fundação da existência, a preservação e valorização de nossas raízes, um ponto de apoio, um abrigo seguro, que nos convida a honrar Penedo, berço da cultura, terra de saber.

A então SECULT nasceu na modesta biblioteca da Casa de Aposentadoria, cresceu entre livros, em lares de aposentados, brincou nas esquinas da prefeitura,

desabrochou no sótão do Teatro Sete de Setembro,

caminhando até o Barão de Penedo, carregando em suas malas os sonhos de transformar saber em luz.

Outrora, semeamos guerreiros, baianas, capoeira, reisado e pastoril, anjos, pífanos e blocos carnavalescos, orquestras, fanfarras, corais, um jardim exuberante de cultura florescendo. Passando o tempo, as risadas das crianças ecoam mais baixas, as brincadeiras de outrora, silenciadas, mas quem não se encanta ao ouvir

os versos de nossas raízes? “Ei José, vamos a Penedo, sou alagoano onde o guerreiro mora”, ou os marujos, com serenatas, oferecendo flores aos amores.

A saudade aperta o peito, da Companhia Penedense de Teatro, que encantava as ruas com histórias, gerando debates que valorizavam a cultura, seresteiros e visitantes uniam-se em festas, cantando melodias nas praças ao luar.

É tempo de reviver nossas heranças, de revitalizar a tradição com gincanas culturais,

festivais de teatro, música, poesia, acendendo a chama da descoberta e da criatividade.

E se o caminho é fazer workshops, curtas experiências de saber e saber fazer, que a vontade de fazer seja a chama que reacende a vitalidade de nossa cultura, transformando Penedo em um vibrante lar de sonhos, onde a arte e a educação dançam juntas, num eterno compasso de renovação.